Momento Materno

Os pés são asas que através da música levam o corpo que dança, para lugares que a alma se encanta. (Josélia S. G.)

sábado, 18 de agosto de 2012


O que a dança ensina

O que a dança ensina

 O simples prazer de dançar bastaria para justificar a prática. Para que serve um beijo? Para que serve ler? Para que serve um pôr-do-sol?
Reclamar do tédio é fácil, difícil é levantar da cadeira para fazer alguma coisa que nunca se fez. Pois dia desses aceitei um desafio: fiz uma aula de dança de salão. Roxa de vergonha por ter que enfrentar um professor, um espelho enorme, outros alunos e meu total despreparo.
Mas a graça da coisa é esta, reconhecer-se virgem. Com soberba não se aprende nada. Entrei na academia rígida feito um membro da guarda real e saí de lá praticamente uma mulata globeleza.

Exageros à parte, a dança sempre me despertou fascínio, tanto que me fez assistir ao filme que está em cartaz com o Antonio Banderas, Vem Dançar, em que ele interpreta um professor de dança de salão que tenta resgatar a auto-estima de uma turma de alunos rebeldes. Qualquer semelhança com uma dúzia de outros filmes do gênero, inspirados no clássico "Ao Mestre com Carinho", não é coincidência, é beber da fonte assumidamente.
Excetuando-se os vários momentos clichês da trama, o filme tem o mérito de esclarecer qual é a função didática, digamos assim, da dança.

Na verdade, o simples prazer de dançar bastaria para justificar a prática, mas vivemos num mundo onde todos se perguntam o tempo todo "para que serve?". Para que serve um beijo, para que serve ler, para que serve um pôr-do-sol? É a síndrome da utilidade.

Pois bem, dançar tem sim uma serventia. Ela nos ensina a ter confiança, se é que alguém ainda lembra o que é isso. Hoje ninguém confia, é verbo em desuso.. Você não confia em desconhecidos e também em muitos dos seus conhecidos. Não confia que irão lhe ajudar, não confia que irão chegar na hora marcada, não confia seus segredos, não confia seu dinheiro.
Dormimos com um olho fechado e o outro aberto, sempre alertas, feito escoteiros. O lobo pode estar a seu lado, vestindo a tal pele de cordeiro. Então, de repente, o que alguém pede a você? Que diga sim. Que escute atentamente a música. Que apóie seus braços em outro corpo. Que se deixe conduzir. Que não tenha vergonha. Que libere seus movimentos. Que se entregue.

Qualquer um pode dançar sozinho. Aliás, deve. Meia hora por dia, quando ninguém estiver olhando, ocupe a sala, aumente o som e esqueça os vizinhos. Mas dançar com outra pessoa, formando um par, é um ritual que exige uma espécie diferente de sintonia. Olhos nos olhos, acerto de ritmo. Hora de confiar no que o parceiro está propondo, confiar que será possível acompanhá-lo, confiar que não se está sendo ridículo nem submisso, está-se apenas criando uma forma diferente e mágica de convivência.

Ouvi uma coisa linda ao sair do cinema: se os casais, hoje, dedicassem um tempinho para dançar juntos, mesmo em casa - ou principalmente em casa - muitas discussões seriam poupadas. É uma espécie de conexão silenciosa, de pacto, um outro jeito de fazer amor.

Dançar é tão bom que nem precisava servir pra nada. Mas serve.

Autora: Martha Medeiros

Cirandaterapia

A Cirandaterapia  vem acrescentar uma melhor qualidade de vida e proporcionar a harmonia e alegria.
Cirandaterapia é um termo que uso para unir dança, vivências e aprendizados apartir de uma roda (círculo) onde todos somos um, onde todos são iguais e onde é possivel aos poucos ir percebendo uma sintonia , deixando o corpo expressar os sentimentos,  permitindo a cura nos quatro níveis de saúde: física, mental, emocional e espiritual.
O trabalho inclui danças circulares, as brincadeiras, dinâmicas de grupo, e vivências corporais.
O que este trabalho proporciona? Elevação da autoestima e confiança, respiração consciente, estabelece vínculos familiares e sociais mais harmonicos, melhora a comunicação, ajuda na cura da depressão, ansiedade e fobias, trazendo a alegria de viver e dançar a saúde permitindo um conhecimento melhor de si mesmo. 
 
Qual é o seu objetivo? Mudar o foco, transformar o olhar, olhar com outros olhos, cuidar  dos sentimentos, do corpo, da mente e do espirito.
 
A vida esta te esperando de braços abertos!
 
Josélia Simões Gonçalves

Danças Circulares

As DCS surgiram através de Bernard Wosien, bailarino e coreógrafo a partir de sua pesquisa acerca das antigas danças folclóricas e tradicionais e seus simbolismos e significados e em 1976, na fundação Findorhn, no norte da Escócia, a tradição da dança sagrada começou ser disseminada para o mundo inteiro. 
 
As Danças Circulares Sagradas são danças folclóricas de todos os povos, tradicionais ou contemporâneas. Uma de suas características é a universalidade. Seu repertório abrange danças de todos os lugares e de todas as épocas possíveis. 
 
As DCS nada tem a ver com religião. São Sagradas por que expressam e nos fazem lembrar e experimentar a sabedoria da alma dos povos e os conteúdos primordiais de nossa própria alma. A palavra"Sagrada" é para fazer lembrar que as danças não são apenas uma atividade física, mas um envolvimento dos corpos mental e emocional e onde se canaliza energia de cura para si, para os outros e para o planeta.
 
Além de propiciar a cultura e tradição das danças de outros povos, busca a inclusão, espontaneidade, harmonização, confiança, alegria, sentimento de bem estar em todos os níveis, cooperação, união, sensibilização, organização, raciocínio, atenção, memória, ritmo, musicalidade, saúde, consciência corporal, equilíbrio entre outros, o que faz com que os participantes sintam uma incrível paz interior promovendo uma mudança renovadora de pensamentos, intenções e atitudes positivas.
 
Nas aulas há uma simbologia na posição das mãos que permite o fluxo de energia circular por todos os participantes da roda, conectados ao ritmo do coração. No círculo somos todos iguais. As DC não são danças competitivas e sim cooperativas, sendo esta uma das diferenças de uma aula de dança comum.
 
Todos podem participar das aulas de Dança Circular. Não existe limite de idade. 
Se tu podes mexer alguma parte do teu corpo então tu podes dançar.
 
Não há restrições e nem contra-indicações. A pessoa precisa vivenciar para saber o que é uma aula de dança circular.
 
 
http://www.cirandaterapiagirassoldancascirculares.com/

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